quarta-feira, 29 de julho de 2009

Porque os Homens (e as Mulheres) estão como estão…


Onde é que anda aquele homem forte e “macho”, dono da verdade, da armadura e da esposa? O chefe libidinoso e marido infiel, que contava suas conquistas para os amigos do bar? Acabou já faz alguns anos e parece que não houve reposição.
Com exceção de uns resquícios folclóricos nascidos no início do século, com dinheiro escorrendo pelos bolsos, e que teimam em aparecer nas revistas da moda com garotas que lhes servem de netas, o que restou dos homens foi uma grande angústia, confusão interior, disfunção erétil e a reclamação das esposas. Dos casados, porque aos solteiros restou a internet. Todo mundo achou que a pílula e o “women’s lib” ia ser legal. No começo até foi. O amorzinho livre, enquanto era com a mulher do vizinho até que era bom. Aí os homens começaram a se dar conta que eles também eram vizinhos e também tinham mulher. E mais, que a sua mulher não era menos igual que as outras. Como se não bastasse, veio também a globalização que aumentou a competição e reduziu o emprego e, o Viagra que escancarou para o mundo que 40 % da população era impotente. É mole? Se não era, agora ficou. A dupla espiral da mudança na relação do homem com o resto do mundo já está deixando até as mulheres de cabelo em pé. Essas mesmas mulheres que no começo acharam interessante mudar de posição para variar, já estão entrando na fase do “stress”, das cardiopatias, úlcera, enfarte e até da disfunção erétil só para mulheres. Essa dupla espiral é que precisa ser entendido rapidinho por ambas as partes, senão os relacionamentos que já ficaram muito frágeis, vão acabar tornando-se inviáveis.A dupla espiral significa que:1) Homens e mulheres são diferentes em anatomia, estrutura e fisiologia. Os cérebros masculino e feminino são diferentes em forma e função. Ambos pensam de formas diferentes. 2) Homens e mulheres precisam entender que educação sexual não é fazer as coisas educadamente e que cultura antropológica não é ir ao museu de antropologia. Quando quer-se mudar uma cultura de 2000 anos, a do patriarca dos tempos bíblicos em menos de 30 anos, o que resulta é isso – Confusão e angústia. Você esperava outra coisa?
É útil pensar na sua vida como uma dupla espiral: digamos que a dos homens gire para a direita e a das mulheres para a esquerda. Só que ambas giram também para cima ou para baixo. Atualmente parece que além de estarem girando em sentidos diferentes, estão também girando em direções opostas. Vamos ao menos acertar a direção. Os homens discutem pelo direito de pertencerem, de participar (agora são eles que se sentem excluídos pelas mulheres). As mulheres pelo direito de escolherem. Mas ao mesmo tempo em que elas só têm vontade quando sentem tesão, e para isso precisam de carinho e apoio, bem antes, o homem sente tesão sem sentir vontade e precisa de carinho e apoio quando não tem tesão. Aí ele dorme e ela quer conversar. Gente é fácil? Não. Só há um caminho. Mais do que nunca eles e elas precisam conhecer a si mesmos. Entender como se comporta o próprio corpo e a própria mente, as próprias emoções, para depois entender o outro e ambos se entenderem. A responsabilidade não é só do homem, como sempre foi. A mulher queria poder e força. A força ela já tinha e nem sabia. Conseguiu poder. Agora tem de saber usá-lo junto com o homem. Mais do que isso, em vez de lutar contra o homem, chegar-se para junto dele e ensiná-lo a agir nesse novo meio. E isso tem de ser rápido porque as mudanças vão continuar e irão se acumulando e vai chegar a hora que nem Viagra irá resolver.
Por Wilson Meiler

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