sexta-feira, 23 de abril de 2010

O Caminho



Um dia, um bezerro precisou atravessar a floresta virgem para voltar a seu pasto.
Sendo animal irracional, abriu uma trilha tortuosa, cheia de curvas, subindo e descendo colinas.
No dia seguinte, um cão que passava por ali, usou essa mesma trilha torta para atravessar a floresta.
Depois foi a vez de um carneiro, líder de um rebanho que fez seus companheiros seguirem pela trilha torta.
Mais tarde, os homens começaram a usar esse caminho. Entravam e saíam, viravam à direita, à esquerda, abaixando-se, desviando-se de obstáculos, reclamando e praguejando, até com um pouco de razão.
Mas, não faziam nada para mudar a trilha. Depois de tanto uso, a trilha acabou virando uma estradinha, onde os pobres animais se cansavam sob cargas pesadas, sendo obrigados a percorrer em três horas, uma distância que poderia ser vencida em no máximo uma hora, caso a trilha não tivesse sido aberta por um bezerro.
Muitos anos se passaram e a estradinha tornou-se a rua principal de um vilarejo e, posteriormente a avenida principal de uma cidade.
Logo, a avenida transformou-se no centro de uma grande metrópole, e por ela passaram a transitar, diariamente, milhares de pessoas, seguindo a mesma trilha torta feita pelo bezerro, centenas de anos antes...
"Os homens têm a tendência de seguir como cegos, por trilhas feitas por pessoas inexperientes e se esforçam, de sol a sol, a repetir o que os outros já fizeram...
Contudo, a velha e sábia floresta ria daquelas pessoas que percorriam aquela trilha, como se fosse um caminho único, sem nunca se atrever a mudá-lo."


“Autor desconhecido "

“Nunca ande apenas pelo caminho traçado, pois, ele conduz somente, até onde os outros foram.” Alexander Graham Bell.

Assim é a nossa vida.
Fazemos hoje, com pequenas diferenças, exatamente aquilo que nossos antepassados já o faziam em seu tempo. Sem nos darmos conta, estamos sempre copiando determinadas coisas, que foram "criadas ou também copiadas", em uma determinada época, por uma outra pessoa, que naquele momento, julgou estar agindo corretamente. Sem que tenha no entanto, muitas vezes, conseguido atingir o seu objetivo.
Porém, do lado de fora, quem o assistia o tomava por exemplo e, acreditava ser aquela pessoa, um ser mais especial do que si mesmo. Estava, portanto, sendo criado aí mais um dogma, mais uma doutrina, ou mais um caminho semelhante ao do bezerro.
Na medida que seguimos os passos dos outros, seja por qual motivo for, estaremos sempre limitados a atingir o que ele atingiu. E no mais das vezes, o nosso exemplo de caminho, não chegou a lugar algum! Porquê ele também não teve a coragem de mudar. Porquê ele também se limitou a fazer, o que seus antepassados ou pessoas mais próximas fizeram e, por não ter conseguido nada, aquietou-se, resignando-se, acreditando-se inferior ao seu exemplo de vida.
Assim, cria-se uma cadeia de fracassos. Uma cadeia de caminhos, que não leva a lugar algum. É dessa forma, seguindo essa analogia, que vamos direcionando os nossos pensamentos e, criando através de atitudes semelhantes, as nossas vidas. É dessa forma que criamos também, as nossas cadeias de disfunções, as quais chamamos de doenças, que nos levam ao sofrimento, à angustia, a não valorizar as oportunidades que nos são dadas por Deus nosso Pai, de reerguimento moral e espiritual.
Tudo isso por mera preguiça, falta de coragem ou falta de uma vontade séria, de crescermos espiritualmente. É sempre muito mais prático copiar do que criar. É agindo assim que fabricamos, o que na Medicina Ocidental, convencionou-se chamar de doenças genéticas. Acaba sendo mais prático aceitar esta convenção, do que enfrentarmos as nossas vidas, as nossas provas de frente. Porquê para mudar há que se ter coragem. Coragem de nos libertarmos dos tantos apegos conquistados, no decorrer de nossas vidas.
Somos seres completamente saudáveis. Nossa matriz holográfica é absolutamente perfeita. Basta somente acreditarmos em nós mesmos, que somos filhos de Deus perfeitos e, agirmos como tal.
É dessa forma, a meu ver, compreendendo quem realmente somos, que trilharemos o nosso próprio caminho. É dessa forma, que já nessa atual encarnação, poderemos galgar infinitos espaços, em direção à nossa tão almejada ascensão espiritual. Podemos ser ou não felizes. Podemos ser ou não saudáveis. A escolha é sempre nossa. Entendamos que não existem doenças genéticas. Existem sim, pensamentos e atitudes semelhantes. Somos espíritos, somos unos, cada um de nós tem sua própria prova a ser cumprida. E por nós mesmos escolhida e talhada. Somos os grandes e únicos escultores e artesãos de nossas vidas. Interrompamos então, esta escala estacionária agora.

Luz e Paz!

Fonte:http://www.magodaluz.com.br/mensagens/index.htm

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