quarta-feira, 19 de maio de 2010

É VOCÊ MESMO?



Você consegue distinguir em si
mesmo quais são as vozes
(sim – plural – porque é, de
fato, uma legião) dos seus
condicionamentos e qual é a sua
verdadeira voz?
Com toda essa poluição sonora e
visual na sua cabeça
(e fora dela, porque não?), como
encontrar a si mesmo?
A melhor maneira é sendo você
mesmo.
Mas como ser você mesmo?
Observando as vozes que falam na
sua mente,
toda vez que você precisa fazer
uma escolha,
tomar uma decisão, independente
de qual for.
É você mesmo falando?
Ou seria a voz do seu pai?
Sua mãe?
O professor da catequese???
A partir do momento em que você
passa a identificar
quem está realmente falando
(tomando as decisões,
norteando seus pensamentos em uma
determinada direção),
você deixa de ser escravo desse
condicionamento.
Quando conseguir identificar – e
consequentemente
se libertar – de todas essas
vozes, só aí você encontrará
a voz do seu ser autêntico. Só aí
você poderá ser realmente
você mesmo. Não estranhe se você
começar a parecer
“excêntrico” ou estranho aos
olhos dos outros…
Normalmente escutamos por aí (ou
até mesmo dizemos isso)
com relativa frequência, “eu sou
eu mesma (o)”
ou “eu sou autêntica (o)”.
Será?
Será que você já teve
verdadeiramente a
oportunidade de ser você mesmo
alguma
vez na sua vida?
De fazer o que queria mesmo com
todos a sua
volta querendo o contrário ou
algo diferente para você?
Ou será que nós acabamos por
aceitar o que os
outros querem, muitas vezes
porque sequer
conseguimos identificar em nós
mesmos o que –
em nossa essência, livre da
domesticação –
queremos?
Um dos aspectos que mais gosto
nos dizeres do
Osho é que ele trata a questão
do “errar”
com naturalidade.
A única forma de realmente se
aprender alguma
coisa é pela tentativa-erro-
acerto.
Primeiro você tenta, se errar
aprende a acertar.
Se acertar logo de cara, ótimo.
Só existe problema se você ficar
insistindo em
cometer o mesmo erro.
É aquela história do “você pode
perder tudo,
mas não perca a lição“.
Se perdeu a lição, aí sim você realmente perdeu tudo.
Nada, absolutamente nada,
acontece por acaso.
E nisso inclui-se os “abacaxis” da sua vida.
O importante é saber que você tem o direito de
errar, quantas vezes precisar
(não é tudo que aprendemos logo na primeira tentativa!).
Uma pessoa só deixa de ser boa
quando pára de
se tornar melhor.
E você se torna melhor ao se arriscar a tentar.
Mesmo que não dê em nada.
Mesmo que piore.
A noite é mais escura um pouco
antes do
amanhecer, lembra?
É mais preocupante ter uma vida
sem muitos
altos e baixos do que ter uma
vida com muitos
altos e baixos.
Por que se você tem uma vida
muito “regular”,
“neutra”, isso quer dizer que
você não está
vivendo muito.
(não confundir a “regularidade”
mencionada
aqui com “equilíbrio”, nem os
altos e baixos
com “extremos” – eles dizem
respeito
somente às tentativas de
aprendizagem)
Você não está utilizando todo o
seu potencial,
não está indo corajosamente em
direção ao
desconhecido.
A vida é mistério.
Se a sua está carente de mistério,
algo precisa ser mudado!
Não morra antes de conhecer o seu

ser autêntico!!!
Osho

MUITA LUZ!!!

Publicado por Angela Fada Azul em
http://portaldosanjos.ning.com/group

Um comentário:

José Sousa disse...

Olá... Com esta você me pos a penssar e a meditar! Será mesmo que alguma vez eu deixei de ser eu? Tem razão... já muita vez que fingi para me parecer o que não sou. Mas, tal como você diz, O bom mesmo, e para nos sentirmos bem com nós mesmo, deveriamos de viver sendo sempre eu e só eu. Nunca ser eu, mas me fazer de outro. Parabens, gostei muito desta postagem.
Um beijo em seu coração.

LS

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