domingo, 8 de agosto de 2010

FELIZ DIA DOS PAIS!!!





Sob o manto da fonte suprema de todo o amor, todos os homens do mundo, são meus pais, meus irmãos e meus filhos.

Haja o que houver, eu estarei sempre com você.

Na Romênia, um homem dizia sempre a seu filho:
- "Haja o que houver, eu sempre estarei a seu lado".

Houve, nesta época um terremoto de intensidade muito grande, que
quase arrasou as construções lá existentes nesta época.

Estava nesta hora este homem em uma estrada.

Ao ver o ocorrido, correu para casa e verificou que sua esposa estava
bem, mas seu filho nesta hora estava na escola. Foi imediatamente
para lá. E a encontrou totalmente destruída. Não restou, uma única
parede de pé...

Tomado de uma enorme tristeza ficou ali ouvindo, a voz feliz de
seu filho e sua promessa. ( não cumprida)

..." Haja o que houver: eu estarei sempre a seu lado".

Seu coração estava apertado e sua vista apenas enxergava a destruição.


A voz de seu filho e sua promessa não cumprida o dilaceravam.
Mentalmente percorreu inúmeras vezes o trajeto que fazia diariamente
segurando sua mãozinha.
O portão ( que não mais existia)...
Corredor...
Olhava as paredes, vendo aquele rostinho confiante...

...passava pela sala do 3º ano, virava o corredor e o olhava
ao entrar. Até que resolveu fazer em cima dos escombros, o mesmo
trajeto.
Portão...
Corredor...
Virou a direita...
E parou em frente ao que deveria ser a porta da sala. Nada! Apenas
uma pilha de material destruído.
Nem ao menos um pedaço de alguma coisa que lembrasse a classe.
Olhava tudo... desolado...
E continuava a ouvir sua promessa:
- "Haja o que houver, eu sempre estarei com você".
E ele não estava...

Começou a cavar com as mãos.
Nisto chegaram outros pais, que embora bem intencionados, e também
desolados, tentavam afastá-lo de lá dizendo:
- Vá para casa. Não adianta, não sobrou ninguém.
- Vá para casa.
Ao que ele retrucava:
- Você vai me ajudar?
Mas ninguém o ajudava, e pouco a pouco, todos se afastavam.

Chegaram os policiais, que também tentaram retirá-lo dali, pois
viam que não havia chance de ter sobrado ninguém com vida. Haviam
outros locais com mais esperança.

Mas este homem não esquecia sua promessa ao filho, a única coisa
que dizia para as pessoas que tentavam retirá-lo de lá era:
- Você vai me ajudar ?
Mas eles também o abandonavam.
Chegaram os bombeiros, e foi a mesma coisa...
- Saia daí, não está vendo que não pode ter sobrado ninguém vivo?
Você ainda vai por em risco a vida de pessoas que queiram te ajudar
pois continuam havendo explosões e incêndios.
Ele retrucava :
- Você vai me ajudar?
- Você esta cego pela dor não enxerga mais nada. Ou então é a raiva
da desgraça.
- Você vai me ajudar?
Um a um todos se afastavam.

Ele trabalhou quase sem descanso, apenas com pequenos intervalos,
mas não se afastava dali.

5 hs / 10 hs / 12 hs/ 22 hs / 24 hs /30 hs...

Já exausto, dizia a si mesmo que precisava saber se seu filho estava
vivo ou morto. Até que ao afastar uma enorme pedra, sempre chamando
pelo filho, ouviu:
- Pai ...estou aqui!
Feliz, fazia mais força para abrir um vão maior e perguntou:
- Você está bem?
- Estou. Mas com sede, fome e muito medo.
- Tem mais alguém com você?
- Sim, dos 36 da classe, 14 estão comigo; estamos presos em um vão
entre dois pilares. Estamos todos bem!
Apenas se conseguia ouvir seus gritos de alegria.
- Pai, eu falei à eles:
- Vocês podem ficar sossegados, pois meu pai irá nos achar. Eles
não acreditavam, mas eu dizia a toda hora...
- "Haja o que houver, meu pai, estará sempre a meu lado".
- Vamos, abaixe-se e tente sair por este buraco.
- Não! Deixe eles saírem primeiro...
- Eu sei que haja o que houver... você estará me esperando!

(Esta história é verídica)

Obrigada meu pai, tudo que eu sou, tudo o que eu serei, eu devo a você.
Ainda lembro do balanço na frente da Santa Casa, as flores da paineira caindo no meu rosto e a agradável sensação de segurança e aconchego, das sextas-feiras em que eu ganhava um chocolate Prestígio a mais do que os meus irmãos, ou quando já grandinha, nós iamos fazer as compras do mês, me lembro da saudade que eu sentia quanto tu viajavas com o sindicato e a felicidade que eu sentia no teu retorno. Lembro das broncas e dos castigos, que desenvolveram em mim, o senso de responsabilidade e de justiça.
Foi com você que eu aprendi a sorrir das dificuldades e encarar tudo de cabeça erguida.
Eu sou tua filha e isso faz toda a diferença.
Muito, muito agradecida meu pai Luiz Gonzaga Garcia Barbosa.

Eu te reverencio e te eternizo pelo amor e respeito que te tenho.

Hilda Barbosa



Colaboração:MÔ NASCIMENTO em http://claudiovelasco.ning.com

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