domingo, 25 de janeiro de 2009


Não sou escravo de ninguém

Ninguém, senhor do meu domínio

Sei o que devo defender

E, por valor eu tenhoE temo o que agora se desfaz.

Viajamos sete léguasPor entre abismos e florestas

Por Deus nunca me vi tão só

É a própria fé o que destróiEstes são dias desleais.

Eu sou metal, raio, relâmpago e trovão

Eu sou metal, eu sou o ouro em seu brasão

Eu sou metal, me sabe o sopro do dragão.

Reconheço meu pesarQuando tudo é traição,

O que venho encontrarÉ a virtude em outras mãos.

Minha terra é a terra que é minhaE sempre será

Minha terra tem a lua, tem estrelasE sempre terá.

Quase acreditei na sua promessaE o que vejo é fome e destruição

Perdi a minha sela e a minha espadaPerdi o meu castelo e minha princesa.

Quase acreditei, quase acreditei

E, por honra, se existir verdade

Existem os tolos e existe o ladrão

E há quem se alimente do que é roubo

Mas vou guardar o meu tesouroCaso você esteja mentindo.

Olha o sopro do dragão...

É a verdade o que assombra

O descaso que condena,A estupidez, o que destrói

Eu vejo tudo que se foiE o que não existe mais

Tenho os sentidos já dormentes,O corpo quer, a alma entende.

Esta é a terra-de-ninguém

Sei que devo resistir

Eu quero a espada em minhas mãos.

Eu sou metal, raio, relâmpago e trovão

Eu sou metal, eu sou o ouro em seu brasão

Eu sou metal, me sabe o sopro do dragão.

Não me entrego sem lutar

Tenho, ainda, coração

Não aprendi a me render

Que caia o inimigo então.

Tudo passa, tudo passará...

E nossa estória não estará pelo avessoAssim, sem final feliz.

Teremos coisas bonitas pra contar.

E até lá, vamos viver

Temos muito ainda por fazer

Não olhe pra trásApenas começamos.

O mundo começa agora

Apenas começamos.
Guerreiramente
Hilda

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