domingo, 14 de novembro de 2010

Compaixão






A mais elevada forma de amor que o ser humano precisa aprender a manifestar é a compaixão. Não é algo fácil de se compreender e, principalmente, vivenciar.

De um modo geral, entendemos a compaixão como a capacidade de sentir o sofrimento do outro e desejar sinceramente minorá-lo. Mas ela tem um sentido muito mais amplo e representa o transbordar da energia amorosa que, uma vez desperta, torna-se tão intensa que precisa ser compartilhada sem qualquer restrição.

A compaixão não tem um objeto específico ao qual se dirija, ela se torna simplesmente disponível a quem quer que possa estar ao seu alcance.
E se for autêntica e verdadeira, deve antes de tudo dirigir-se ao próprio ser que a gerou.

De nada adianta desejarmos compartilhar o amor, se não formos capazes de nutrir a nós mesmos com esta energia. A falta de auto-estima e do reconhecimento de nosso valor, resultado de experiências impostas a nós pelo mundo exterior, faz com que não nos consideremos merecedores de amor.

Enquanto não estivermos plenamente preenchidos pelo nosso próprio amor, seremos incapazes de doá-lo em profundidade a quem quer que seja. Podemos, sim, acreditar que estamos amando, mas, este amor direcionado ao outro tem, na maioria das vezes, tem o objetivo de garantir que ele reconheça e avalize o nosso valor.

Quando esse amor é recusado, perdemos o eixo e mergulhamos no desespero, pela ilusão de que somente o outro poderia preencher nosso vazio interior. Amar a si mesmo é a única defesa contra este risco que todos corremos, enquanto não descobrimos em nós a fonte infinita e inesgotável de amor.

:: Elisabeth Cavalcante ::

Fonte:http://somostodosum.ig.com.br

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