sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Faça a opção pelas crenças benéficas



Para todo e qualquer pensamento não benéfico, existe um pensamento superior, uma explicação sublime, mais elevada, capaz de envolvê-lo, mesmo que não o estejamos acessando até o momento.
A mente tem um sistema de servidão para achar respostas e justificativas para qualquer coisa. Podemos achar algo, seja lá o que for, a mente será capaz de criar uma justificativa dentro de nossa razão para dar base àquilo. A qualquer momento, podemos mudar a opinião para exatamente o oposto de nossa crença anterior. A mente está lá, pronta para montar uma nova base.
Sabendo disso, toda vez que se vir numa situação ruim, para a qual não vê justificativa ou justiça universal que a explique, lembre-se disto e procure não ficar alimentando as frequências não benéficas, pois será apenas uma questão de tempo, nos casos mais graves de um bom tempo, para que os pensamentos e explicações para o que está lhe ocorrendo lhe sejam acessíveis. Creia nisso e acesse os benefícios dessa crença por si mesmo(a)...

Ancore-se em crenças benéficas, alimente-as
Uma vez tendo feito a opção por crenças benéficas, você estará abrindo o caminho para poder se apoiar nelas e isso é uma bênção que você pode dar a si mesmo(a).
Há uma estória muito interessante que conta a conversa de um neto com seu avó, o qual diz para o garoto que há dois lobos dentro dele: um mal, que o atormenta, dá conselhos ruins e sempre o leva para o “lado negro” das situações; e outro bom, que o encoraja, dá bons conselhos, alimenta sua crença e fé na criação. “O dois vivem em guerra dentro de mim”, diz o avó ao garoto, o qual pergunta: “E qual dos dois ganhará a guerra vovô?”. “Aquele que eu alimentar melhor”, é a sábia resposta...
É chover no molhado, especialmente neste tempo onde as verdades espirituais começam a ser difundidas em linguagem e meios acessíveis para as massas, argumentar em favor da importância de se ter boas crenças, da relação que os pensamentos têm com os hormônios e estados bioquímicos de nosso organismo, dos impactos que esses pensamentos têm sobre nossa condição, saúde e estado geral de ser. A relação é direta: pensamentos maléficos, de dúvida, de raiva, desânimo etc, implicam diretamente em um metabolismo prejudicado e na construção (que é sempre constante) de um corpo sob o signo do desequilíbrio, da dissonância, da doença.

É realmente importante entender a relação das crenças com os efeitos sobre toda a nossa manifestação. Isso não se limita aos estados físicos e ao que coletivamente passamos a entender por efeitos somatizados, mas também por tudo o que somos, todas as limitações e potenciais. Por exemplo: a base do medo (esse tipo de sentimento mais comum ao qual atribuímos a palavra “medo”) é decorrente da falsa crença coletiva dominante na separatividade. Sem a crença na separatividade, ou seja, com a percepção da unidade de todas as coisas, o medo maléfico, paralisante, não consegue subsistir.

De alguma forma, sempre podemos encontrar uma chave, um portal, em nossos padrões e situações de desafios para substituir uma crença maléfica, paralisadora e limitante por outras que abram caminhos para mudança e superação.
Por exemplo, você pode ter uma crença de ser vítima da ação e força externa do mundo, que elas são maiores e mais poderosas que sua capacidade de agir ante o momento, fazendo-o(a) sentir-se constantemente como vítima da criação, do mundo, da sociedade, da ação de outras pessoas, de suas próprias emoções de resultados maléficos, de sua impotência ante sua própria mente etc. Considere esse quadro dessa forma, sendo retroalimentado por essa descrença em si mesmo ante as coisas. A pessoa vai ficando cada vez mais vitimada e acuada frente à força dos fatos nesse tipo de quadro.
Numa situação assim, qualquer coisa que acontece fortalece a crença. Por exemplo: a pessoa tenta ir meditar, num momento de tentativa de resgate... Já no começo, aparece um mosquito para atrapalhar. Ela pensa “tá vendo, o mundo não me quer em paz, é só eu tentar melhorar as coisas e vem algo externo, fora de meu controle e estraga tudo”; Ela tenta ir sair para mudar o foco mental. Quando chega a seu carro, o pneu está furado. Ela desanima e pensa “Taí: não consigo um momento de paz, tento fazer algo de bom e uma onda que não tem nada a ver comigo, vem me “sacanear”...”.
Esses pensamentos, para esses casos são comuns. Entendemos exatamente por lógica formal porque a pessoa os teve. Mas há outras possibilidades de ancoragem de crenças. Consideremos as situações acima. No caso de aparecer o mosquito na hora da meditação, se ficar nessa primeira onda de pensamentos e crenças, a pessoa fatalmente irá desistir de meditar e remoer pensamentos de egrégora de resultados não benéficos.

Entretanto, há aí oportunidade de encaixe de crenças benéficas, uma delas seria “sempre posso fazer algo por mim”. O mosquito aparece, ao invés de “seguir o caminho” da crença “o mundo externo é maior do que eu e me sacaneia o tempo todo”, a pessoa pode optar, por exemplo, pela egrégora “sempre posso fazer algo por mim”. Já tendo adotado essa linha de crença, ao invés de se sentir vítima, a tendência é surgir imediatamente uma frequência mental do tipo “o que posso fazer nessa situação?”. Pela própria forma de funcionamento da mente, ao fazer uma pergunta, ela começa a trabalhar nas respostas. Alternativas começam a surgir: ligar um ventilador, acender um refil contra mosquitos, superar o incômodo de deixar o mosquito me sugar enquanto medito, parar a meditação e ir fazer outra coisa boa (e não parar a meditação e ficar remoendo um pensamento de desânimo...).

Repare bem!: essa última opção, parar a meditação e ir fazer outra coisa boa, é quase igual à primeira opção de quem mantém a crença de vítima, que também pode ter interrompido a meditação por conta do mosquito. Todavia, o resultado e o encaminhamento posteriores são totalmente divergentes. No primeiro caso, a pessoa se sente desanimada, continua alimentando um sentimento não benéfico dentro de si por não ter tido êxito em ir meditar e relaxar. No segundo, ao desistir da meditação, a pessoa sente-se bem e poderosa, afinal de contas, ela está exercendo o poder de fazer algo benéfico por si própria, que, no caso, não tem foco em ter deixado de meditar contra a sua vontade, mas sim de ter impedido o mosquito de molestá-la e de poder ir fazer algo de benéfico para si, prosseguir na sua estrada de evolução e ir fazer coisas que, no mínimo, terão frutos a serem colhidos mais tarde.
No primeiro caso, a pessoa fica com uma química orgânica dentro de si pesada e desarmônica. No segundo, a química corporal é potente, boa no presente, ótima para o futuro...
No caso do pneu furado, ao invés de focar a questão já acontecida, remoer a estória do desafio já evidenciado do pneu, a pessoa pode ter o insight de lembrar que sempre pode fazer algo por si e trocar o pneu, sem martirizar nada. A mão ficou suja, qual a próxima atitude?: “ah, que droga...” ou “vou lavar a mão”. “Não consigo trocar o pneu sozinha”, qual a atitude: “humm, que droga, não vou conseguir sair” ou “sempre posso fazer algo por mim, vou ligar para alguém, vou pedir ajuda para um desconhecido, vou pegar um táxi...”.



Mais uma vez, o foco não é no acontecimento, normalmente um pneu furado não impede as pessoas de seguirem em frente, causa apenas alguns transtornos e tempo não previsto a ser demandado. O foco é o que aquilo gerou no seu sistema nervoso. Quais os hormônios ficaram na sua circulação sanguínea em decorrência das crenças nas quais você se apoiou para sustentar seus padrões emocionais e psíquicos ante a situação ocorrida?...

Fonte:http://www.vivenciaemcura.com.br

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LS

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